Educação | Da Redação | 25/04/2024 08h09

Acabou o amor! Docentes anunciam greve e declaram guerra ao Governo Federal

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Docentes e servidores das instituições federais de ensino de Mato Grosso do Sul aderiram à greve nacional e o movimento deve se intensificar a partir do dia 1º de maio, data em que os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) irão cruzar os braços.

Enquanto o Governo Lula frustrou as universidades com verba menor, docentes reivindicam aumento salarial de 22% e orçamento maior para as instituições. Os reajustes reivindicados pelos servidores técnico-administrativos vão de 22,71% a 34,32%, conforme a carreira.

Universidades federais precisam de R$ 2,5 bilhões a mais no orçamento para se sustentar neste ano, segundo estudo da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior). Os R$ 5,8 bilhões aprovados para 2024 não são suficientes, analisa.

Após a vitória de Lula nas eleições presidenciais, as federais esperavam retomada de investimentos na área. Apesar do slogan do governo "a ciência voltou", elas se surpreenderam com o orçamento menor.

Na UFMS, a Adufms (Associação dos Docentes) decidiu pela deflagração da greve no dia 1º de maio. Desde o dia 14 de março, servidores técnicos-administrativos da instituição deliberaram pela adesão à paralisação nacional da categoria. Em Mato Grosso do Sul, a greve atinge diversos setores da universidade.

Há quase dez anos a instituição não registra uma grande paralisação. Em 2015, durante o governo de Dilma Rousseff, os professores ficaram quase cinco meses parados.

Na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), os técnico-administrativos estão em greve desde o dia 18 de março. Já no IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), a greve é parcial em alguns campi pelo estado.

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