Rádio Corredor | Da Redação | 23/05/2017 08h54

Turbilhão de Brasília e Lama Asfáltica ditam o que será 2018

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Discrição valendo ouro
Em um momento que o governo de Michel Temer passa pela sua fase mais aguda não é comum peemedebistas do nosso Estado assumindo debates acalorados em defesa do partido ou do presidente da República. O único que foge a regra é o deputado federal Carlos Marun, que independente da temperatura e pressão tem mantido o mesmo estilo. “O homem público precisa ter convicção do que defende”, é o mantra do parlamentar, que estreou no Congresso Nacional em um contexto bastante instável da política nacional, porém nada que o impediu de de ser ele mesmo.

E aí como fica?
Quando uma facção do PMDB parecia estar encaminhando bem um casamento com os tucanos para 2018, em uma eventual chapa de coalizão por mais um governo de Reinaldo Azambuja, o cenário de Brasília colocou água no choop, e não foi pouca água não. Depois do sufoco que o ex-governador André Puccinelli passou com a Lama Asfáltica, parecia possível a alguns de seus correligionários que o PMDB começasse desde já uma costura pela candidatura a vice, na chapa do governador, todavia em nível nacional o PSDB caminha para “apartar” com o PMDB, algo que provavelmente respingará aqui. Sendo assim, como fica 2018? Haverá enfrentamento aqui dessas duas legendas?

Sem opções
Sem André no páreo uma composição com o PSDB, principalmente construída a partir de 2017 seria um opção interessante já que na ausência do italiano nas eleições, como candidato, o PMDB possui um quadro sem nomes para substituir a lacuna com o mesmo peso. Marun, Simone, Moka, Eduardo Rocha, e outros tantos não conseguiriam largar nem com 10% do potencial competitivo do ex-governador. Isso mesmo ele usando tornozeleira, cotoveleira, joelheira , e sendo alvo da Lama Asfáltica. Agora quem disse que ele não vai mesmo concorrer a uma volta à chefia do Executivo Estadual? Quem viver verá.

Terceira via
No meio tanto partido envolvido nas delações da Odebretch e da JBS fica complicado para o meio político se vestir de terceira via em 2018. Nas eleições municipais do ano passado, o PSD, com Marquinhos Trad conseguiu a proeza, porém o próximo pleito é outro pleito e fica complicado arriscar com que força o prefeito de Campo Grande terá peso para ser o “fiel da balança em uma disputa de candidatos para o Governo do Estado”. Seria ele uma opção? Alavancar um bom mandato na Capital tem esbarrado na herança maldita do antecessor.

Tudo ou nada
Quem está morto e ressuscitou com esse “tropecinho” do presidente do Brasil é o PT. O partido até lançou uma propaganda eleitoral que diz com todas as letras, por meio do seu presidente, Rui Falcão que “o governo de Michel Temer acabou”. “Sem legitimidade só lhe resta um caminho que é entregar ao povo a decisão de escolher seu próximo presidente”, ponderou no último final de semana o petista já considerando novas eleições para o Planalto dentro de meses. Se o PT conseguisse a volta de Lula, seja em eleições diretas ou indiretas é notório que para o Governo do Estado e Senado, o partido teria suas candidaturas fortalecidas. Porém, seguindo esse exercício, como conseguir tal feito sem o mesmo aporte financeiro de antes? Só a militância para responder.

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