Investigação | Revista Fórum | 04/10/2019 11h43

Bolsonaro disse que demitiria se houvesse indiciamento, mas manterá ministro do Turismo no cargo

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Mesmo após o indiciamento pela Polícia Federal do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (4) que, por enquanto, vai mantê-lo no cargo. A informação foi passada à coluna de Valdo Cruz, do G1, pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros.

Álvaro Antônio foi indiciado pela PF sob suspeita de envolvimento no esquema de laranjas do PSL. Em relatório enviado nesta sexta-feira (4) ao Ministério Público de Minas, a investigação policial concluiu que o ministro comandou esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.

No entanto, desde fevereiro, início das investigações, Bolsonaro tem dito que esperaria as conclusões da PF para definir o futuro do seu ministro, que negou irregularidades.

No dia 13 de março, em um café da manhã com jornalistas, o presidente defendeu pressa na investigação da PF e disse que tomaria uma decisão sobre a permanência do ministro se a polícia concluísse pelo envolvimento dele no caso dos laranjas. “Podem ter certeza que uma decisão será tomada, lamento”, afirmou na ocasião. No entanto, o presidente apresenta postura contraditória ao optar por manter o ministro mesmo após o indiciamento.

O líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (GO), também disse ao jornalista Valdo Cruz que é favorável à permanência de Álvaro Antônio no cargo até uma decisão final do Supremo Tribunal Federal.

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