Política | Da Redação | 08/10/2025 11h03

Tucanos sem ninho: PSDB de MS vive dias decisivos e pode até caminhar para o fim

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O futuro do PSDB em Mato Grosso do Sul será definido nos próximos dias, quando o diretório nacional escolher o novo presidente estadual da sigla. A decisão é considerada crucial: dependendo do nome indicado, o partido pode até chegar ao fim no Estado.

Vereadores e lideranças que resistiram à debandada tucana acompanham de perto a escolha, que será determinante para 2026. Os parlamentares municipais não têm como deixar a legenda — a janela só abre em 2028 —, mas muitos planejam disputar as eleições já no próximo ano. Deputados estaduais que permaneceram também costuram um caminho mais seguro para a reeleição.

Dos seis deputados tucanos na Assembleia, apenas Pedro Caravina e Lia Nogueira devem ficar. Mesmo assim, a permanência dependerá do novo comando.

“O PSDB tem toda condição de montar chapas competitivas para deputado estadual e federal, desde que a reestruturação comece o quanto antes e seja liderada por quem realmente queira fortalecer o partido”, avaliou uma liderança, em entrevista ao Investiga MS.

A pressa tem motivo: embora a janela partidária só abra em março, as negociações já começaram e quem deixar para a última hora pode ficar sem espaço.

No cenário federal, Geraldo Resende é o mais entusiasmado para permanecer e até se dispõe a assumir a presidência. Beto Pereira também não fala em saída, mas avalia uma possível filiação ao Republicanos. Já Dagoberto Nogueira abriu conversas com o PP.

Na Câmara de Campo Grande, vereadores aguardam com expectativa as movimentações, apostando em uma chapa mais competitiva para a próxima eleição.

A definição do diretório nacional está marcada para o dia 21 de outubro, quando será anunciado o novo presidente estadual.

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