Política | Da Redação | 13/05/2025 09h36

Metralhadora giratória: Catan critica Ayache e faz denúncias durante sessão na Assembleia

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Durante sessão realizada nesta terça-feira (12) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual João Henrique Catan (PL) voltou a subir o tom contra a atual gestão da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado (Cassems), presidida por Ricardo Ayache.

Em um discurso contundente, Catan voltou a questionar a transparência, a gestão e os caminhos jurídicos utilizados pela entidade, afirmando que há "desvios, falta de gestão e de transparência" e que os servidores públicos estão pagando a conta de um serviço de má qualidade.

Catan foi o único parlamentar a votar contra o Projeto de Lei nº 86/2025, de autoria do Executivo estadual, que reestrutura a Ageprev. Segundo ele, a proposta fere a Lei da Previdência Social ao retirar do texto a expressão “paridade”, o que, segundo o deputado, pode provocar aumento na contribuição dos servidores públicos aos planos de saúde.

“A ausência, a retirada da proteção legal paritária vai provocar situações que podem gerar aumento na contribuição dos servidores que é paga tanto pelo Estado ou pelas assembleias. A Cassems fez uma assembleia para aumentar a taxa dos servidores, e eles estão retirando do texto esta proteção que o servidor tem, que é a paridade. Com o novo texto, este aumento ocorrerá”, enfatizou.

O parlamentar também denunciou a tentativa da Cassems de validar suas contas por meio de uma Assembleia Geral Virtual realizada nos dias 29 e 30 de abril, que foi anulada judicialmente após sua contestação. Ele relembrou que as contas da entidade já haviam sido rejeitadas em Assembleia Presencial realizada em dezembro do ano passado.

“Sobre a Assembleia Virtual tenho a dizer que ela foi ilegal, imoral e que o gestor, o presidente fez para tentar aprovar as contas dele, coisa que não conseguiu na Assembleia Geral Presencial realizada em dezembro de 2024, quando mais de 4 mil servidores lhe disseram um sonoro NÃO!. Neste momento, alerto os parlamentares sobre a necessidade da abertura de uma CPI”, afirmou.

O parlamentar também direcionou duras acusações contra um nome ligado à gestão da Cassems. “Ao mesmo tempo que exerce a medicina, é coordenador interno da Cassems, e que tem empresas que prestam serviço à Cassems. Ele tem uma capacidade extraordinária de estabelecer contratos vantajosos com a Cassems, o que deveria ser proibido, se ele é sócio, comprovadamente, do presidente da Cassems. Esse senhor que é médico há 20 anos no máximo é dono de quase 3.000 metros quadrados, 11 milhões em terrenos”, afirmou.

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