Política | Da Redação | 03/11/2024 10h14

De hospital à 20 mil empregos: os desafios de Adriane

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Primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande em 125 anos de história, Adriane Lopes (PP) terá quatro anos para cumprir uma série de propostas ambiciosas apresentadas durante sua campanha.

O principal desafio de Adriane será, sem dúvidas, a construção do Hospital Municipal, a maior obra de saúde de Campo Grande dos últimos 20 anos. A área é, inclusive, o maior gargalo da administração municipal atualmente, mesmo com um orçamento anual que passa de R$ 1 bilhão.

Conforme a Prefeitura, o complexo hospitalar de Campo Grande terá capacidade de realizar cerca de 20 mil procedimentos por mês, entre consultas, exames e cirurgias. O empreendimento vai ampliar em 259 o número de leitos na Capital.

A construção será no modelo built to suit, que em tradução livre para o português quer dizer “construído para se adequar”. É uma espécie de locação na qual o bem locado foi construído ou reformado pelo futuro locador de acordo com as exigências e parâmetros feitos pelo futuro locatário.

A educação é outro gargalo e, atualmente, mais de 6 mil crianças aguardam vagas nas escolas de educação infantil da Capital. A prefeita pretende eliminar a fila de espera, assim como concluir obras que estão paradas. Entre os projetos está a finalização das EMEIs Moreninha II e Serraville, que devem oferecer mais de 500 novas vagas.

E com as crianças nas creches, as mães poderão, enfim, trabalhar. Por isso, a geração de empregos também está no foco da chefe do Executivo, que, durante sua campanha, se comprometeu a atrair novas empresas e criar até 20 mil postos de trabalho nos próximos quatro anos.

Adriane acredita que a Rota Bioceânica será um motor de desenvolvimento crucial para a cidade, e promete investimentos em capacitação profissional.

No que diz respeito ao transporte, Adriane Lopes planeja melhorias na mobilidade urbana. Isso inclui a pavimentação de 60 km de vias em corredores de transporte coletivo e outros 400 km em ruas sem asfalto, além da modernização da frota, com a introdução de ônibus elétricos e movidos a gás natural. A reforma de cinco terminais de ônibus já está em andamento.

Em relação à habitação, a prefeita busca reduzir o déficit habitacional na Capital. Suas propostas incluem a construção de novas moradias em áreas com infraestrutura adequada e a ampliação do Programa de Melhoria de Moradias, que oferece assistência e materiais para famílias em situação precária.

Também há planos para expandir o programa de aluguel social e replicar o projeto da Vila dos Idosos, aumentando as opções de locação subsidiada para pessoas com mais de 60 anos.

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