Geral | Com MPMS | 03/10/2025 10h46

MPMS e Agepen unem forças para levar inclusão digital a escolas

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Em uma iniciativa inovadora de responsabilidade social e inclusão digital, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio da 50ª Promotoria de Justiça, realizou, na última quinta-feira (25), a entrega direta de 150 celulares apreendidos em unidades prisionais para alunos de duas escolas indígenas no interior do estado. A ação faz parte do Projeto Transforme, idealizado pelo MPMS com apoio da Agência de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e instituições de ensino superior, incumbidas de reformatar equipamentos de origem irregular para uso educacional.

Pela primeira vez, o MPMS e a Agepen participaram juntos da cerimônia de entrega, que ocorreu na Aldeia Brejão, em Nioaque. Os celulares foram destinados a alunos da Escola Municipal Indígena Professor Eugênio de Souza e da Escola Estadual Indígena Angelina Vicente. O momento simbólico foi marcado pela recepção calorosa de professores, estudantes e lideranças locais.

A Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, coordenadora do Grupo de Atuação Espe, destacou o impacto social da iniciativa.

“Mais do que doar equipamentos, estamos promovendo acesso ao conhecimento, à cidadania e ao futuro. Ver esses aparelhos ganharem um novo significado nas mãos de crianças indígenas é algo que nos emociona e fortalece nosso compromisso do Ministério Público com a transformação social”, afirmou.

Os celulares, antes utilizados de forma ilícita em unidades prisionais, passaram por formatação e recondicionamento em parceria com universidades, tornando-se ferramentas de apoio ao aprendizado. Para a Agepen, que cede os aparelhos mediante autorização judicial, a ação representa uma mudança de paradigma na forma de lidar com materiais apreendidos.

Inspirado no projeto Alquimia II, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Projeto Transforme nasceu durante a pandemia, diante da urgência do ensino remoto. Agora, com o fortalecimento de parcerias institucionais como a do MPMS e da Agepen, a iniciativa ganha ainda mais relevância, abrindo caminhos para a educação e a inclusão em territórios historicamente marginalizados.

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